Criada há quase 80 anos pela legislação trabalhista brasileira, a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes destaca-se hoje como instrumento renovador. O Diretor Executivo do InCor, Dr. Fábio Kawamura considera que a CIPA está adequada e aderente aos modernos conceitos de gestão empresarial.

Na quarta-feira (24 de maio), membros das CIPAs eleitos para a gestão 2022/2023 pelo voto direto dos colaboradores do Complexo HCFMUSP foram empossados no Auditório Vermelho do Centro de Convenções Rebouças. A Psicóloga Luana Goebel apresentou palestra sobre o valor da Saúde Física e Mental no Trabalho.

Estiveram presentes a Chefe de Gabinete da Superintendência do HCFMUSP, Drª. Elizabeth de Faria; o Diretor Executivo do InCor, Dr. Fábio Kawamura; o Diretor Executivo do IOT, Dr. Sérgio Yoshimasa Okane; a Diretora do CeAC – Centro de Atenção ao Colaborador, Drª. Sílvia Kobayashi; Coordenador do NGP – Núcleo de Gestão de Pessoas, Luís Lira; o Presidente da CIPA HC e FFM – Fundação Faculdade de Medicina, Paulo Occhiuzzi, que foi reconduzido ao cargo.

O Curso de Capacitação de Cipeiros dividido em dois módulos foi iniciado para o Grupo I de cipeiros na sexta-feira passada (3 de junho) e prosseguirá na terça-feira (7 de junho). Já o Grupo II de cipeiros terá seu curso realizado nos próximos dias 13 deste mês de junho (segunda-feira) e 15 de junho (quarta-feira).

Modernidade

O Diretor Executivo do InCor, Dr. Fábio Kawamura destacou a marca presente da CIPA “seja em gestão participativa, transparência e gestão inclusiva”. Para ele, a atuação dos cipeiros “reforça o senso de pertencimento do profissional à sua organização”.

“Profissionais são eleitos por seus pares para observar de forma preventiva a própria segurança do ambiente de trabalho e participam ativamente. É inclusivo justamente por reunir pessoas de todos os níveis hierárquicos” – afirmou o Dr. Fábio Kawamura.

Segurança

Na opinião da Diretora do CeAC – Centro de Atenção ao Colaborador, Drª. Sílvia Kobayashi, a CIPA é fundamental para assegurar um ambiente de trabalho seguro, fiscalizando o cumprimento das normas e regulamentos. “Além disso, incentiva treinamentos e melhorias, auxiliando na conscientização de todos”- acrescentou. O SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina de Trabalho promove o treinamento aos cipeiros e orienta para a elaboração de mapas de riscos.

“Juntos, SESMT e CIPA analisam e apuram acidentes de trabalho. É muito importante para a Instituição ter a opinião do próprio colaborador para melhorar o ambiente de trabalho” – comentou a Drª. Sílvia Kobayashi.

Capacitação

O Coordenador do NGP – Núcleo de Gestão de Pessoas, Luís Lira considerou que a CIPA é “importante para a organização e, pelo seu histórico, vem ganhando relevância na casa”. Ele destaca que, atualmente, o foco foi ampliado incluir a saúde mental dos colaboradores. “A alta direção da Instituição está atenta para a preparação de lideranças, o que favorece a CIPA. Outro aspecto importante é a parceria com a Engenharia de Segurança, promovendo capacitação. A parceria com o CeAC é fundamental” – observa o Coordenador do NGP.

História

A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é uma criação de meados do século XVIII com a Revolução Industrial na Inglaterra. Com o uso pioneiro de máquinas em fábrica, ocorriam acidentes, exigindo atenção e prevenção.

Naquela época, surgiram grupos formados para cuidar da segurança física de quem trabalhava. Em 1921, a OIT – Organização Internacional do Trabalho definiu normas para os então chamados comitês de segurança com um mínimo de 25 pessoas.

No Brasil, a CIPA ficou definida na legislação trabalhista de 1943, há quase 80 anos, sempre com o objetivo de trazer bem-estar ao trabalhador e evitar que empresas ou instituições sejam afetadas.